MARCIA CASTRO
Peu era a própria musica, e sua guitarra, uma extensão do seu corpo, havia entre eles uma relação simbiótica, libidinosa que seduzia como o canto de uma sereia.
Peu era um anjinho endiabrado. Gente de intensidade rara, nada tolerante com o mediano e ao mesmo tempo de uma doçura especial que trazia leveza para essa personalidade tão marcante. O Peu que trago em mim é do amigo incondicional, da palavra e do abraço, e do artista visceral, que não separava a música do seu cotidiano.
Tudo nele era arte. Peu era a própria musica, e sua guitarra, uma extensão do seu corpo, havia entre eles uma relação simbiótica, libidinosa que seduzia como o canto de uma sereia. Quando via Peu tocar, eu sempre sentia: é nessa frequência que precisamos estar. Peu era pura inspiração.